17.7.07

O Regresso

Não escrevo aqui por rotina. Não tenho o hábito, admito. Só o faço quando quero partilhar algo. Sim, eu sei, já lá vai um mês. Mas acreditem ou não, nada se destacou. Também tenho andado muito ocupado, se calhar absorvido demais pelo trabalho, mas mesmo assim...
Até hoje!!! Hoje descobri uma banda havaiana (Petty Booka), ou será japonesa? Bem são umas japonesas armadas em havaianas que fazem covers. Acho que não adianta descrever muito. Ouçam que vale a pena, imaginem-se na praia... lai lai lai lai

22.6.07

S. João em Braga

Amigos, amigas e indecisos, na noite de S. João vou estar no Insólito a botar música com o meu amigo Octávio. Não prometemos nada, nem sequer passar boa música, só garantimos que vamos lá estar. hahahaha. A todos os que se lembrarem de ir a cabine pedir música, e tendo em conta o que já me pediram por lá, desde já aviso: não, não passo Amália; não, Bob Sinclair é abusar; Mika e derivados, vão para casa ouvir a RFM.
Um bom S. João para todos...

19.6.07

My Generation

Nascidos antes de 1986. De acordo com os reguladores e burocratas de hoje, todos nós que nascemos nos anos 60, 70 e princípios de 80, não devíamos ter sobrevivido até hoje, porque as nossas caminhas de bebé eram pintadas com cores bonitas, com tinta à base de chumbo que nós muitas vezes lambíamos e mordíamos.
Não tínhamos frascos de medicamentos com tampas "à prova de crianças" ou fechos nos armários e podíamos brincar com as panelas.
Quando andávamos de bicicleta, não usávamos capacetes.
Quando éramos pequenos viajávamos em carros sem cintos e airbags, viajar à frente era um bónus.
Bebíamos água da mangueira do jardim e não da garrafa.... e sabia bem.
Comíamos batatas fritas, pão com manteiga e bebíamos gasosa com açúcar, mas nunca engordávamos porque estávamos sempre a brincar lá fora.
Partilhávamos garrafas e copos com os amigos e nunca morremos disso.
Passávamos horas a fazer carrinhos de rolamentos e depois andávamos a grande velocidade pelo monte abaixo, para só depois nos lembrarmos que esquecemos de montar uns travões. Depois de acabarmos num silvado aprendíamos.
Saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo, desde que estivéssemos em casa antes de escurecer não havia problema.
Estávamos incontactáveis e ninguém se importava com isso.
Não tínhamos PlayStation, X Box, 40 canais de televisão, filmes de vídeo, home cinema, telemóveis,computadores, DVD, Chat na Internet.
Tínhamos amigos - se os quiséssemos encontrar íamos à rua.
Jogávamos ao elástico, barra e bola até doer!
Caíamos das árvores, cortávamo-nos, e até partíamos ossos mas sempre sem
processos em tribunal.
Batíamos ás portas de vizinhos e fugíamos e tínhamos mesmo medo de sermos apanhados.
Íamos a pé para casa dos amigos.
Acreditem ou não íamos a pé para a escola; Não esperávamos que a mamã ou o papá nos levassem.
Criávamos jogos com paus e bolas.
Esta geração produziu os melhores inventores e desenrascados de sempre.
Os últimos 50 anos têm sido uma explosão de inovação e ideias novas.



A maioria dos estudantes que estão hoje nas universidades nasceu em 1986.
Chamam-se jovens, vá-se lá saber o que é isso....
Nunca ouviram "we are the world" e "uptown girl" conhecem dos westlife e não de Billy Joel.
Nunca ouviram falar de Rick Astley, Banarama ou Belinda Carlisle.
Para eles sempre houve uma Alemanha e um Vietname.
A SIDA sempre existiu.
Os CD's sempre existiram.
O Michael Jackson sempre foi branco.
Para eles o John Travolta sempre foi redondo e não conseguem imaginar que aquele gordo fosse um dia um deus da dança.
Acreditam que Missão impossível e Anjos de Charlie são filmes do ano passado.
Não conseguem imaginar a vida sem computadores.
Não acreditam que houve televisão a preto e branco.

13.6.07

Primeira ajuda


Para facilitar e uma vez que já recebi queixas (hahaha... copinhos...), deixo aqui uma primeira ajuda, para verem como funciona:
- estão a ver os aviões lá em cima na imagem? Não? Bebam mais um copo. Já está? Ok. Esses aviões são bombardeiros B'52. Cá está o nome de uma banda.

80 bandas


Podia ser um festival com 80 bandas, comemorativo de um aniversário qualquer desta humilde casa, mas não. Mas só por acaso. Assim sendo, nesta imagem estão implícitas (ou será explicitas? Bem, umas mais do que outras...) 80 bandas. Cada elemento da imagem é uma alusão ao nome de uma banda/artista. Eu consegui em 8 segundos, porque estava meio distraído. Querem tentar? Quem conseguir contacte-me para postar aqui o resultado, com os devidos créditos, claro.
Esta imagem é parte integrante de uma campanha publicitária da Virgin. Há 2 versões deste desafio: uma primeira, com uma imagem editada que supostamente teria 70 bandas (há quem veja mais algumas, mas não sei a que tipo de substâncias tiveram acesso); uma segunda versão (a que aqui apresento), não editada, que ao que tudo leva a crer terá mais 10 alusões.

12.6.07

New Young Pony Club - Fantastic Playroom


Quanto a esta banda... só ouvindo... fica ao vosso critério.
Ah, eu gosto, sendo presença habitual nos meus sets.

5.6.07

Gosto comó catano

Sempre adorei esta cena:


Tentei ir a www.jaimesabetudo.com e não descobri o nome da música. Hoje fez-se luz nesta cave. Fiquei a saber que o musgo aqui da parede está a precisar ser aparado, já deve dar para 3 presépios.
A música: Paul Mauriat - El Bimbo

4.6.07

Tinariwen - Aman Iman: Water is Life (2007)


" Their name means "Empty Places" in their native Tamashek language, the tongue of a people known to most of the outside world as the Tuareg. The Tuareg, who refer to themselves as the Kel Tamashek ("those who speak Tamashek") are traditionally nomadic, occupying a vast swath of the Western Sahara that today is split between five different countries. Tinariwen formed in a refugee camp in Libya in the early 1980s; most of the members were living in exile from their homes in Mali, banished in the wake of a civil war and a wave of government repression. (...)
Aman Iman is Tinariwen's third internationally released album, and it's the most powerful statement they've issued so far. It begins with guitars that conjure so much: the vast emptiness of the Sahel, the endlessness of a desert sky, the gradual shift of sands and the sudden violence of a sandstorm. (...)
The music of Tinariwen is at once exotic and familiar-- the scales and arrangements are as strange to our ears as the language they sing in, but there's a force operating on a more subliminal level that unites it to something rattling around inside anyone who was brought up on blues or rock & roll. It's music of longing and rebellion, weary wisdom and restless energy, and it sounds so, so good. Don't let it pass you by." Pitchfork Review
Da minha parte, é uma experiência única, é unicamente o que me ocorre dizer...